Por Ecam
Iniciativa realiza oficinas presenciais para devolutivas de dados do diagnóstico da agricultura familiar
Oficina já realizada no estado da Paraíba, na Comunidade quilombola Pau de leite
Crédito de imagem: Josiel Alves/Articulador estadual na Iniciativa.
Nos últimos meses, a equipe da Iniciativa da Agricultura Familiar Quilombola esteve reunida para o planejamento de oficinas a serem realizadas nas comunidades quilombolas. Agora, as visitas terão como foco a devolutiva de dados do diagnóstico Macro Situacional da Agricultura Familiar e planejamento de ações prioritárias.
Segunda Meline Machado, coordenadora na Iniciativa, as oficinas serão realizadas pelos articuladores estaduais em seus respectivos estados e objetivam a entrega e apresentação dos materiais produzidos no diagnóstico, além da elaboração de um planejamento com as 3 principais ações: o que será feito, quando será feito e o que precisa para acontecer. “Esse planejamento será importante para nortear as próximas atividades da iniciativa e para pensar em como realizar as ações mais importantes”, destaca.
Além disso, os articuladores contarão com um material de apoio, construído pelo jurídico envolvido no projeto, para conversar com as comunidades sobre temas relevantes dentre deste contexto, como titulação dos territórios quilombolas, modelos de requerimentos e a transição da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP/Pronaf) para o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que deverá ser realizada até o final do mês de outubro deste ano.
“O diagnóstico mostrou vários desafios encontrados nas comunidades e possíveis soluções, de médio e longo prazo, que podem ser construídas a partir do apoio das instituições que trabalham com as comunidades do estado. Além disso, as oficinas podem causar um impacto positivo nos territórios, seja para o fortalecimento da própria associação, seja para inclusão de outras comunidades nesses debates”, ressalta Josiel Alves, Articulador na Paraíba.
A Iniciativa da Agricultura Familiar Quilombola, atualmente, é desenvolvida pelas comunidades quilombolas e a Ecam Projetos Sociais, por meio de dois projetos: o Diagnóstico Macro Situacional da Agricultura Familiar Quilombola, realizado, em parceria com a CONAQ e apoio da Porticus, na Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Tocantins e Quilombo Mesquita (GO). E também pelo projeto Quilombo Solidário: Renda e Produção, realizado em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (iCS), CONAQ-AP e comunidades quilombolas, no estado do Amapá e de Rondônia.