Por Ecam
Trabalho em conjunto: primeiros passos da Frente de Defesa Socioambiental do Amapá
O estado da Amapá tem um cenário que merece destaque e deve concentrar esforços nas ações de conservação socioambientais. Cerca de 70% das terras do estado são protegidas por unidades de Conservação (UC). Isso implica em esforços de gestão integrada e construção de propostas eficientes de desenvolvimento sustentável.
Por isso foi criada a Frente de Defesa Socioambiental do Amapá. A partir dessa iniciativa, oito instituições que atuam no estado articularão suas ações. Associação de Guarda Parques do Amapá, Associação de Folclore e Cultura Popular, Sindicato de Guias de Turismo do Amapá, Amapá EcoCamping, Instituto Mapinguari, Equipe de Conservação da Amazônia e A Raiz fazem parte da Frente. “A Frente começou a ser formatada pela necessidade de organizar as Instituições que atuam na área ambiental no Estado do Amapá. A primeira reunião foi proposta pelo Instituto Mapinguari e buscou a aproximação das Instituições”, aponta Yuri Silva, diretor de projetos do Instituto Mapinguari.
Para a Ecam, participar dessas articulações é fundamental. A Ecam sempre apoiou ações em parceria, que garantam a conservação do meio ambiente e qualidade de vida das comunidades. “Acreditamos que trabalhar em conjunto fortalece ainda mais o elo de ligação entre homem e natureza. A criação da Frente é muito importante para se discutir ações de proteção e preservação das UCs, do estado, mas não pára por ai. A Ecam considera as ações discutidas e as atividades executadas como ferramentas primordiais para alavancar e destacar as pequenas associações que atuam na área, dando assim mais visibilidades e respeito”, afirma Arlison Kléber, que atua pela Ecam em Macapá.
O primeiro encontro da Frente ocorreu no dia 1º de junho. Foi o primeiro passo para construir um calendário de ações em comum, além da criação de um núcleo de debate e defesa socioambiental. “O principal objetivo da Frente de Defesa Socioambiental do Amapá é manter uma rede de troca de conhecimentos e diálogo entre as instituições para o fortalecimento em conjunto de todos os envolvidos. A atuação já começa forte no território de Macapá e Santana, mas o grupo buscará um canal de diálogo com organizações de todo o Estado do Amapá. Por ser um Estado relativamente pequeno, essa rede é importante para ampliar o fluxo de informações e colaboração entre as organizações sociais”, completa Yuri.
Já no dia 8 de junho uma segunda reunião ocorreu, para organizar grupos de trabalho, propondo uma agenda comum, articulada em rede. Também foi apresentada as bases de um projeto de Limpeza e Educação Ambiental voltado para o Rio Amazonas, Áreas Protegidas e Unidades de Conservação de Macapá e Santana. Em seguida, foi cedida a fala para cada instituição apresentar as atividades que estão envolvidas, com intuito de socializar as agendas.
“As expectativas são as melhores. Acho que a hora é essa para agruparmos um número bem significante de pessoas e parceiros em uma só causa. Acredito também que essas iniciativas são o começo de uma nova fase que só vem agregar coisas boas em prol do natureza”, conclui Arlison.